“A França dificilmente pode ser considerada um país neutral, que pode aspirar ao papel de moderador, como digamos o Brasil, a China, países africanos ou o Vaticano”, disse Dmitri Peskov, porta-voz presidencial, à televisão pública russa.
Segundo Peskov, a França “não pode fazer isso já que é, de facto, um participante ativo neste conflito, do lado ucraniano”. “Em segundo lugar, a Ucrânia é agora praticamente um instrumento de conflito. O conflito tornou-se efetivamente mais amplo. O Ocidente trava uma guerra combinada contra o nosso país”, afirmou.
Ao mesmo tempo, o porta-voz disse que o Presidente russo, Vladimir Putin, “esteve, está e estará aberto a qualquer contacto” para conseguir os objetivos russos “por outros meios que não sejam a operação militar especial”.
A Rússia elogiou a iniciativa de paz chinesa e a tentativa de mediação do Brasil e mostrou-se ainda disposta a receber um enviado do Vaticano e uma delegação de paz africana.
A Ucrânia rejeita qualquer iniciativa que não pressuponha a retirada das tropas russas de território ucraniano.
Fonte: jn.pt