Dirigindo-se a cerca de 500 pessoas reunidas numa igreja suburbana de Des Moines, no Iowa, Ron DeSantis apresentou a campanha que vai decorrer em três estados dos EUA, com 12 paragens programadas para quatro dias, terminando o final da semana em New Hampshire e Carolina do Sul.
A aparição ocorre seis dias após um anúncio no Twitter da candidatura à Casa Branca, marcado por problemas técnicos, que se tornou tema de piadas públicas de Donald Trump.
Trump também questionou sobre a capacidade do governador da Flórida de se relacionar pessoalmente com os eleitores e focou as críticas na liderança de DeSantis como governador da Flórida durante a pandemia.
O ex-presidente, na plataforma própria para comunicar com os seguidores, disse que a Flórida era “o terceiro pior Estado [norte-americano] em mortes por covid”.
“Então, por que dizem que DeSantis fez um bom trabalho? Nova Iorque teve menos mortes!”, escreveu Donald Trump.
Nos últimos dias, DeSantis questionou a forma de Trump lidar com a pandemia e o seu histórico na justiça criminal, considerando ser “um projeto de lei de fuga” aquele que Trump assinou (em 2018) para reduzir as sentenças mínimas obrigatórias de prisão federal e permitir um caminho para infratores não violentos reduzirem o tempo de prisão.
Como membro do Congresso, DeSantis votou a favor de uma versão inicial da medida, mas deixou o Congresso depois de ser eleito governador e antes da aprovação do projeto de lei final.
DeSantis também acusou Trump de erradamente “entregar o país a Fauci”, referindo-se a Anthony Fauci, ex-diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas que liderou a resposta à pandemia da covid-19 no país.
A campanha de DeSantis às presidenciais foi anunciada há uma semana, em 24 de maio, durante uma conversa online no Twitter com Elon Musk, dono da rede social, e que ficou marcada por problemas técnicos que dificultaram a audição do anúncio em tempo real.
“O declínio americano não é inevitável – é uma escolha”, disse DeSantis durante o áudio acompanhado de falhas.
“E devemos escolher uma nova direção – um caminho que levará à revitalização americana”, considerou.
Fonte: jn.pt