Árvores frutíferas enriquecem a paisagem de Palmas

A começar pelo pequi, que é abundante nesta região, em praticamente todas as ruas de Palmas podem ser encontrados diversos frutos, como manga de várias qualidades, banana, caju, cajuí, mamão, cana, acerola, mama-cadela, além de uma grande variedade de palmeiras.

Não é em qualquer capital que você encontra beleza, fartura, sombra, verde, saúde e riqueza nas ruas, provenientes da natureza, por meio das árvores frutíferas; isso mesmo, árvores frutíferas! Em Palmas, Capital do Tocantins, uma jovem cidade que acaba de completar 34 anos, é possível encontrar nas ruas, nas praças, nos bosques, nos parques e nos jardins uma enorme variedade de árvores, arbustos e outras plantas frutíferas. Em meio à vegetação nativa do cerrado, são encontradas plantas medicinais, ornamentais e uma imensa quantidade de árvores e plantas frutíferas.

A começar pelo pequi, que é abundante nesta região, que produz o melhor e mais valorizado fruto da espécie, no Centro-Norte e Centro-Oeste, e que é encontrado em praticamente todas as ruas de Palmas, desde setembro até novembro, manga de várias qualidades, banana, caju, cajuí, mamão, cana, acerola, mama-cadela, coco da praia, açaí, babaçu, bacaba, cajá, goiaba, ata, puçá, limão, laranja, araçá, marmelada-de-cachorro, fruta do conde, tamarindo e várias outros tipos de frutos de árvores, arbustos e outras plantas frutíferas, além de bacuri, macaúba e diversos tipos de palmeiras, podem ser encontrados nas ruas e áreas verdes de Palmas.

Essas plantas nascem e crescem naturalmente, sem nenhum cultivo, cuidado ou proteção. Boa parte dessas espécies produzem em abundância, servindo para alimentação da população (principalmente de crianças e adolescentes, que adoram colher seus frutos) e para aumentar a renda de feirantes, que colhem e vendem nas feiras livres da cidade. Muitas donas de casa enchem sacoladas de mamões e cajus nas ruas e fazem deliciosos doces; o mais interessante é que não há disputa pelos frutos espalhados pelas ruas da cidade; todos colhem, comem e levam para casa.

A cultura do palmense é diferente. Desde o início, a população aprendeu a conviver em harmonia, ter respeito mútuo, dividir as coisas, acolher as pessoas e receber os que chegam com hospitalidade. Se uma família tem um pé de alguma árvore frutífera na porta da sua casa (fora do seu quintal), ela não se sente dona daquela planta, mesmo que a mesma receba seus cuidados. Se alguém chega para colher algum fruto, em vez de proibir a pessoa de tirá-lo, ela pega uma vara, um pau ou uma cadeira e oferece uma sacolinha para ajudar a pessoa. É por isso que os moradores de Palmas são terrivelmente apaixonados por essa cidade. Como eles mesmo dizem: “Aqui sou mais feliz!”

Fotos: Flávio Clark

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