Deputado Vicentinho Jr. questiona Marina Silva sobre estudo espeleológico da BR-242

A Rodovia BR-242/TO fará a ligação de três estados com grande produção agropecuária: Tocantins, Bahia e Mato Grosso. Com o Estudo Espeleológico, o IBAMA poderá autorizar a realização de obras em áreas próximas às 70 cavernas encontradas na região.

O Deputado Federal Vicentinho Júnior (Progressistas/TO) participou, nesta semana, de uma audiência pública com representantes do Ministério do Meio Ambiente que apresentaram à Comissão o plano trabalho e programas do órgão para os próximos anos. O parlamentar aproveitou a reunião para questionar a ministra Marina Silva sobre o andamento dos estudos espeleológicos da BR-242, no entroncamento do município de Taguatinga.

“A obra não acontece, então existe um prejuízo tremendo. A economia de um país precisa cada vez mais da desburocratização, de ter efetivamente servidores dispostos a trabalhar pelo desenvolvimento do Brasil. Então gostaria saber, no que tange ao Tocantins, se existe um cronograma das atividades e qual a previsão de finalizar um estudo que dura mais de cinco anos”, questionou o parlamentar.

Problemática

Com inúmeras cavernas nas proximidades, a conclusão do estudo espeleológico é o fator chave para que o  Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) consiga realizar obras na área. Sobre esse fator, Vicentinho Júnior lembrou que apesar das dificuldades criadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para finalizar o estudo, o órgão foi célere em autorizar empreendimentos de mineradoras de calcário a funcionar no local.

“Explodem dinamites a todo momento, penso que o impacto é até maior do que seria pela confecção e finalização da BR-242. O Ibama sentou literalmente no estudo e não permite que o tocantinense, que o Oeste baiano e que o Sul e o Leste mato-grossense se conectem”.

Sobre os questionamentos do parlamentar, o presidente do Ibama, Rodrigo Augustinho explicou que o órgão estuda o licenciamento do trecho. “Apesar de ser um trecho pequeno é um licenciamento difícil, mas o Ibama está priorizando e, assim, que tivermos avanço sobre essa questão iremos informar ao deputado federal”, concluiu.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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