O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL), afirmou que a Câmara e o Senado estão em sintonia com o Governo Federal para a aprovação do novo arcabouço fiscal e da reforma tributária. Lira reuniu-se nesta terça-feira, 23, com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad e com os relatores das duas matérias na Câmara – os deputados federais Claudio Cajado (PP/BA), do novo regime fiscal, e Aguinaldo Ribeiro (PP/PB), da reforma tributária.
Lira ressaltou a importância do diálogo entre Governo, Congresso e setor produtivo sobre os dois temas, para melhorar o ambiente de negócios, o que trará consequências importantes para o desenvolvimento do Brasil.
“Todos devem se envolver na defesa de uma reforma tributária, que é necessária. Essa discussão está mais presente na Câmara, e nossa obrigação é fazer de forma mais transparente e ter a reforma que o Brasil merece”, afirmou Lira.
Pautas aprovadas
Lira afirmou, ainda, que a ideia do Governo de rever pautas já aprovadas pelo Congresso nos últimos anos, como mudanças no marco do saneamento, privatização da Eletrobras ou autonomia do Banco Central, não terá respaldo no Parlamento.
“Vamos focar nisso, a revisitação de temas que o Congresso votou há um tempo vai acontecer no âmbito do Congresso, que se acalmem os ânimos dessas pautas. Elas não terão eco nos plenários das duas Casas; o Governo tem sido informado disso”, concluiu.
Colaboração
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, defendeu a necessidade de se criar um ambiente de responsabilidade com as reformas. Ele ressaltou o espírito colaborativo do Congresso com o Governo nessas duas pautas. “Estamos no mesmo barco e queremos que esse barco chamado Brasil navegue em compromisso com a sociedade. É um momento de harmonia e de diálogo”, afirmou.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou o consenso entre as duas Casas sobre o marco fiscal e a reforma tributária. Segundo ele, os dois relatores têm a confiança da sociedade, do empresariado e dos trabalhadores.
“Isso me dá tranquilidade de que vamos concluir este semestre com a Câmara se manifestando em relação às duas matérias, e o Senado em relação ao marco fiscal. Isso vai dar uma tranquilidade muito grande para os investidores e para os ministros do governo”, disse Haddad.
Com informações da Agência Câmara de Notícias