Em Comissão, Vicentinho Jr. cobra da ANTT calendário de ações da duplicação da BR-153 no TO

O parlamentar citou que de Anápolis, GO, a Goiânia, GO, trecho duplicado, paga-se aproximadamente R$5,65 em pedágio; já de Gurupi, sul do Tocantins, a Goiânia os custos ficam entre R$11 e R$15; no entanto, com apenas 50 km de extensão.

Membro da Comissão de Viação e Transportes (CVT), o Deputado Federal Vicentinho Júnior (Progressistas/TO) participou nesta quarta-feira, 17, de uma audiência pública com o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Vitale. A iniciativa teve como foco apresentar à Comissão as ações prioritárias para este ano.

Durante a reunião, Vicentinho Júnior enfatizou que a BR-153 é a espinha dorsal do país e que, mesmo com valores elevados de pedágio, as concessionárias que administram o trecho Talismã, TO, a Aliança, TO, não têm investido no local. O parlamentar citou que de Anápolis, GO, a Goiânia, GO, trecho duplicado, paga-se aproximadamente R$5,65 em pedágio; já de Gurupi, sul do Tocantins, a Goiânia os custos ficam entre R$11 e R$15; no entanto, com apenas 50 km de extensão; quanto ao trecho Gurupi a Aliança do Tocantins, o motorista desembolsa R$8,30.

O parlamentar fez questão de enumerar algumas reclamações de pessoas que trafegam pela BR-153. “O que nos assustava no momento da concessão hoje é um pesadelo para nós tocantinenses. Muitos pontos de asfalto com a manutenção não feita, falta iluminação noturna nos pontos de pedágio, poucos ou um colaborador após às 18 horas e, o pior, não se fala mais em duplicação naquele trecho. A única obra muito benfeita pela empresa são as praças de cobrança de pedágio”, relatou.

Questionamento

Ao solicitar à ANTT um calendário de ações da duplicação da rodovia no Tocantins, Vicentinho Júnior lembrou que a concessionária não cumpriu nenhum dos compromissos firmados com a Bancada Federal. “Tanto a empresa quanto a ANTT tem se feito de surda quando se trata das obras no Tocantins. Aqui peço ao órgão que nos apresente um calendário exequível para que o tocantinense tenha à disposição e saiba que, daquele dia em diante, as máquinas começarão a trabalhar”, disse.

E, em seguida, aconselhou o diretor-geral, Rafael Vitale: “por tudo que ouvi nesta Comissão acredito que falta à ANTT mais fiscalização do que é necessário, cobrança das concessionárias para investirem na rodovia e demandar menos aos usuários”, concluiu.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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