“O presidente do Supremo Tribunal foi detido e estão a ser tomadas medidas para investigar outras pessoas pelo seu envolvimento num crime”, afirmou o procurador Oleksandr Omelchenko, citado pelos meios de comunicação locais.
Várias publicações ucranianas noticiaram na segunda-feira, citando fontes oficiais, que Knyazev tinha sido detido por suspeitas de ter recebido subornos no valor de 2,7 milhões de dólares (cerca de 2,4 milhões de euros).
O Ministério Público Anticorrupção e o Gabinete Nacional Anticorrupção da Ucrânia também anunciaram a descoberta de um caso “de corrupção em grande escala no Supremo Tribunal da Ucrânia” relacionado com “a recolha de benefícios indevidos pelo chefe” do tribunal e por alguns juízes.
Segundo o Gabinete Anticorrupção, este é o maior caso de corrupção no sistema judicial jamais registado na Ucrânia.
Os meios de comunicação social locais apontam o oligarca ucraniano Kostyantyn Zhevago, que fugiu para França, como um dos beneficiários da alegada compra de juízes.
O gabinete de imprensa de Zhevago – cuja extradição para a Ucrânia foi rejeitada pela França em março – negou o seu envolvimento no caso.
Fonte: jn.pt