Em 3 de outubro 1995, a sede do Poder Legislativo Estadual mudou-se das instalações provisórias, de madeira, para a sua sede definitiva na Praça dos Girassóis – um edifício amplo, o Palácio Deputado João D’Abreu, com instalações espaçosas e confortáveis, compondo, assim, o complexo administrativo dos três poderes na Praça dos Girassóis, centro geodésico do Brasil. Na época, o prédio da Assembleia Legislativa atendia, confortavelmente, às necessidades dos deputados e servidores da Casa, bem como da comunidade que o visitava; a Capital tinha pouco mais de 60 mil habitantes.
A cidade cresceu e chega, hoje, aos 350 mil moradores, além da população flutuante – turistas, visitantes, hóspedes da rede hoteleira, pacientes e familiares em tratamento, consumidores das cidades da região metropolitana e interior do Estado e de estados vizinhos. A imensa Praça dos Girassóis, com seus 570.000 m², abriga o Palácio Araguaia (Governo do Estado), o Palácio da Justiça (Tribunal de Justiça do Estado) e o Palácio Deputado João D’Abreu (Assembleia Legislativa). Todos eles ainda atendem, nos dias de hoje, às suas necessidades e funções, porém a Assembleia Legislativa, que é o prédio mais frequentado pela população da Capital e do interior, já se aproxima do seu limite de funcionalidade confortável, principalmente em dias de eventos e sessões importantes, quando se percebe superlotação nos seis elevadores e ambientes lotados.
Estacionamento no limite
Em 1995, quando foi inaugurada a Assembleia Legislativa, o pátio de estacionamento era enorme, comportava com extrema folga todos os veículos. Com o passar do tempo, o número de veículos foi crescendo e aumentando a demanda por vagas no estacionamento da Aleto. Isso também porque muitas vagas no estacionamento externo são ocupadas por servidores da Casa. Atualmente, nos dias de sessões e quando há eventos na Casa, encontrar uma vaguinha para estacionar no pátio da Assembleia é bastante difícil. No dia da posse dos deputados, por exemplo, todo o pátio e imediações foram tomados por veículos; muitas pessoas tiveram que estacionar a quase um quilômetro de distância – um verdadeiro transtorno para cadeirantes, idosos, pessoas portadoras de comorbidades, mobilidade reduzida ou alguma deficiência.
Nova sede
Já se discute, no âmbito parlamentar, a construção de uma nova sede ou a locação de um prédio para a implantação de um anexo para a Assembleia Legislativa do Tocantins. A ideia possivelmente seria dividir a Casa em dois prédios, um para as atividades administrativas e outro para as atividades parlamentares e de assessoramento e atendimento ao público, desde que essa nova sede ou anexo seja em localização privilegiada do Plano Diretor Urbanístico de Palmas. Ainda não se sabe o que se passa nas cabeças do atual Presidente Amélio Cayres e do próximo presidente, Léo Barbosa. Porém, a população tocantinense e os usuários da Assembleia Legislativa esperam que alguma iniciativa seja tomada para equacionar o problema nos próximos anos, tendo em vista que se aproximam do limite tanto o estacionamento quanto as dependências do Palácio Deputado João D’Abreu.
Foto: Flávio Clark
