A Jihad Islâmica já prometeu “vingar” as mortes ocorridas nos ataques desta madrugada na Faixa de Gaza, que envolveram cerca de 40 aviões e drones da Força Aérea de Israel durante quase duas horas.
O Ministério da Saúde palestiniano disse que há quatro crianças entre as 13 vítimas mortais e 20 pessoas ficaram feridas, algumas delas em estado grave ou crítico, nos ataques que deixaram edifícios em chamas e reduziram outros a escombros.
A Jihad Islâmica confirmou que três dos seus principais membros foram mortos: Jihad Ghannam, secretário do conselho militar das Brigadas Al-Quds; Khalil al-Bahtini, comandante da ala militar no norte de Gaza e Tareq Ezzedine, um chefe militar na Cisjordânia que operava a partir de Gaza.
O exército israelita confirmou os ataques contra alvos da Jihad Islâmica, movimento que qualifica de terrorista, e alguns dos seus líderes, “responsáveis pelo lançamento de mísseis contra Israel no mês passado”, assim como familiares e vizinhos, incluindo menores de idade.
As explosões ocorrem menos de uma semana após o anúncio de uma trégua sob mediação egípcia, que se seguiu a uma nova escalada de violência entre o exército israelita e a Jihad Islâmica, na sequência da morte, numa prisão israelita, de um líder do movimento islâmico, que estava em greve de fome há três meses.
Fonte:jn.pt