De acordo com as estimativas do governador de Kivu do Sul, Théo Ngwabidje Kasi, as chuvas que começaram a cair na quinta-feira, e que inundaram as vilas de Bushushu e Nyamukubi, já causaram, para além das 176 mortes, um número indefinido de desaparecidos.
Segundo um membro da sociedade civil local, Kasole Martin, citado pelo jornal britânico “The Guardian”, o número oficial de vítimas mortais não corresponde aos 227 corpos já encontrados pelas equipes de resgate, acrescentado que “há pessoas a dormir ao relento” e que tanto as escolas como os “hospitais foram arrastados”.
Um médico do principal hospital do território de Kalehe, Robert Masamba, afirmou aos jornalistas nesta sexta-feira que, dos “56 pacientes” que receberam desde quinta-feira, “80% estão com fraturas”.
De acordo com a agência Reuters, as equipes de resgate continuam à procura de vítimas entre os escombros e através da lama que se formou nas ruas por causa da intempérie.
As cheias e o deslizamento de terras são comuns em Kivu do Sul, onde se encontra a região de Kalehe, na fronteira com o Ruanda.
Fonte: jn.pt