De acordo com o que mostra uma foto divulgada pela Operação Canguçu, os criminosos mortos em confronto com a polícia, nessa terça-feira, 2, tinham sacos de fibra amarrados nos pés. Segundo os policiais, essa é uma tática para despistar as buscas por rastros na mata, onde os criminosos se escondiam. Três suspeitos ainda estão sendo procurados.
A busca pelo grupo que aterrorizou Confresa, no Estado de Mato Grosso, já dura 23 dias. Dois suspeitos estão presos e 15 morreram em trocas de tiros com os policiais que fazem parte da operação.
Fuga
Após a tentativa frustrada de assaltar uma transportadora de valores e bombardear o quartel do comando da Polícia Militar de Mato Grosso, na Cidade de Confresa, os criminosos fugiram de barco para o Estado do Tocantins, sendo avistados e cercados na zona rural do Município de Pium.
Nesta terça-feira, 2, aconteceu um novo confronto entre policiais e criminosos em Marianópolis, onde três deles invadiram uma casa e fizeram uma família refém por oito horas.
A Polícia Militar tem realizado buscas em uma área de 4,6 mil km, em quatro cidades, com cerca de 350 policiais de cinco estados, três helicópteros, embarcações, drones e cães farejadores.
A Polícia Militar do Tocantins atua com reforços das Polícias Militares dos estados de Mato Grosso, do Pará, de Goiás e de Minas Gerais. A PM ressalta a orientação para que a população da região de Marianópolis e Pium evite transitar pelo local, principalmente nos arredores da Rodovia TO-080, devido à presença dos criminosos, que estão fortemente armados.