Após semanas de expectativa, foi lido pelo Presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), nesta quarta-feira, 26 de abril, o requerimento de criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que vai investigar os atos do dia 8 de janeiro.
Sobre o assunto, o Deputado Federal Filipe Martins (PL/TO) celebrou a criação da CPMI. “Mais uma vitória para os conservadores, aqueles que não comungam com atos ilícitos. Tudo será apurado de fato e de direito: omissões e prevaricações”, explicou, acrescentando a importância das imagens vazadas, com exclusividade, pela CNN na última semana, que mostram o ex-Ministro Gonçalves Dias transitando livremente pelo Planalto.
Segundo Filipe Martins, há vários pontos a serem apurados, inclusive a prisão do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do Governo Bolsonaro, Anderson Torres, que, conforme o parlamentar, não deve ser responsabilizado. “A responsabilidade é do Governo Federal e nada foi feito. Mais de 36 agentes do Planalto foram dispensados, mas agora, com a CPMI, poderemos ter o direito de fiscalizar e convocar todos eles, visando punir, de fato, aqueles que praticaram os atos condenáveis do dia 8 de janeiro”, ressaltou.
Presidência e relatoria
O deputado destacou, ainda, que a CPMI irá buscar a soltura das pessoas que ainda estão presas injustamente. “Também vamos auxiliar todos aqueles que são inocentes e responsabilizar o Governo Federal pela prisão deles”, explicou. Em relação à presidência da Comissão e à relatoria, Filipe Martins indica o Deputado Federal André Fernandes (PL/CE). “Defendo seu nome na presidência ou na relatoria, por ser ele também o autor desse requerimento”, garantiu o parlamentar .
Na sequência, o Deputado Federal tocantinense Vicentinho Jr. (PP/TO) também comemorou, ressaltando em suas redes sociais: “Importante lembrar que o atual Governo Federal até tentou impedir que a CPMI fosse criada, mas a situação ficou insustentável após o vazamento das imagens do GSI do Palácio do Planalto”.
