“Quando concorri à Presidência, há quatro anos, disse que estamos numa batalha pela alma dos Estados Unidos. E ainda estamos”, disse Joe Biden, num vídeo intitulado “Liberdade”, no qual confirmou a recandidatura.
Biden escolheu esta data para fazer o anúncio, dia em que se cumprem quatro anos desde que lançou a campanha eleitoral que o levou à Casa Branca, após derrotar Donald Trump nas eleições de 2020.
Joe Biden que completaria 86 anos no final de um segundo mandato, está confiante de que aos resultados a nível legislativo e mais de 50 anos de experiência em Washington vão contar mais do que as preocupações em torno da sua idade.
“A questão que enfrentamos é se nos próximos anos teremos mais ou menos liberdade”, refere no vídeo do anúncio da recandidatura, com cerca de três minutos de duração, em que sublinha que a batalha pela “alma” da América continua.
O democrata alertou para os “extremismos MAGA [acrónimo para ‘Make América Great Again’]”, numa referência ao ‘slogan’ de Trump, referindo que eles se estão a preparar “para eliminar liberdades fundamentais, reduzindo a Segurança Social” que as pessoas “pagaram durante a sua vida, ao mesmo tempo que reduzem os impostos aos mais ricos”.
Apesar de a recandidatura a um segundo mandado ser a decisão que tem acompanhado a maioria dos presidentes dos Estados Unidos, no caso de Biden não houve esta leitura unânime, havendo democratas a defender que não se recandidatasse devido à sua idade.
Biden, que aos 80 anos de idade é o Presidente mais velho da história dos Estados Unidos, há vários meses que sinalizava que pretendia recandidatar-se.
A vice-Presidende Kamala Harris neste seu primeiro mandato, será também a sua vice em 2024.
Fonte: jn.pt