Medvedev ameaça enviar Reino Unido para o abismo com as ondas de uma arma nuclear

O ex-presidente russo Dmitri Medvedev disse, nesta sexta-feira, que Moscou vai enviar o Reino Unido para o abismo, com as "ondas criadas pelo mais recente sistema de armas", em reação às recentes sanções do Governo britânico a autoridades russas.

“O Reino Unido foi, é e será o nosso inimigo eterno”, escreveu Medvedev na rede social Telegram. “De qualquer forma, em breve a sua ilha atrevida e repugnantemente úmida será lançada para o abismo do mar por ondas criadas pelo mais recente sistema de armas russo”, acrescentou.

O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia respondia às sanções impostas a autoridades russas pelo Governo britânico, pela detenção nesta semana do jornalista e político russo-britânico Vladimir Kara-Murza.

Sobre as ameaças, Medvedev estaria se referindo ao míssil nuclear de 200 toneladas, conhecido como Satan II, noticiou o jornal The Telegraph.

O chefe de Estado russo, Vladimir Putin, já tinha se gabado de que o míssil, oficialmente conhecido como Sarmat, “dará atenção àqueles que estão a tentar ameaçar a Rússia”.

Analistas militares referiram que este pode chegar a Londres em menos de 13 minutos, caso esteja baseado no extremo oeste da Rússia.

Na sua mensagem, o ex-presidente russo (2008-2012), que já recebeu o ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em Moscou, destacou que o Reino Unido tornou-se tão “desatualizado” que nem  conseguia se lembrar do nome de Rishi Sunak.

O Reino Unido anunciou hoje sanções contra cinco russos acusados de envolvimento no envenenamento e prisão do opositor Vladimir Kara-Murza, condenado na segunda-feira a 25 anos de prisão.

São alvos das sanções dois investigadores e uma juíza russa, “envolvidos na prisão de Vladimir Kara-Murza”, segundo um comunicado do ministério dos Negócios Estrangeiros britânico.

Além de Denis Kolesnikov, Andrei Zadatchine e Elena Lenskaia, dois agentes dos serviços de segurança russos, Alexandre Samofal e Konstantin Koudriavtsev, “ligados aos envenenamentos de 2015 e 2017”, também foram sancionados, acrescenta-se no documento.

Os cinco foram sujeitos a proibições de viagem e os seus bens foram congelados.

“O Reino Unido continuará a apoiar Kara-Murza e a sua família”, garantiu o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, James Cleverly, pedindo à Rússia que o “liberte imediata e incondicionalmente”.

Fonte: jn.pt

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