“Salve a democracia”, “Liberdade para todos” e “Netanyahu leva-nos à guerra”, diziam cartazes segurados no protesto desta noite que, segundo os organizadores, juntou cerca de 258 mil pessoas.
Os protestos deste sábado seguiram-se a três meses de manifestações massivas contra a reforma judicial promovida pelo Governo de Benjamin Netanyahu que pretende conferir mais poder ao executivo em detrimento da justiça, cuja independência estaria profundamente prejudicada.
Embora Netanyahu tenha anunciado, recentemente, o adiamento dos processos legislativos para promover uma reforma acordada com a oposição nos próximos meses, os manifestantes mostraram a sua desconfiança quanto às reais intenções do primeiro-ministro e continuam a protestar semana após semana.
Outras manifestações menores ocorreram em Kfar Saba (centro), Haifa (norte) e em Jerusalém.
Estes protestos tiveram lugar um dia depois de ter ocorrido um atentado no centro de Telavive que provocou a morte de, pelo menos uma pessoa, e ferimentos em cinco.
Também na sexta-feira duas mulheres foram mortas na sequência de outro ataque palestiniano na Cisjordânia, território ocupado por Israel desde 1967.
A violência aumentou nos últimos dias depois de as forças israelitas terem invadido a mesquita de al-Aqsa, em Jerusalém, durante o Ramadão, provocando uma indignação generalizada.
Fonte: jn.pt