EUA – Ala dura do Partido Republicano usa redes sociais para defender Donald Trump

A ala dura do Partido Republicano dos Estados Unidos recorreu terça-feira às redes sociais para defender o ex-Presidente Donald Trump, alegando que as acusações que este enfrenta são algo "horrível" e resultado de uma "caça às bruxas".

“Rezem pelo Presidente Trump. Rezem pelo nosso país. Isto é horrível”, escreveu no Twitter a congressista Marjorie Taylor Greene, da Geórgia, que se deslocou a Nova Iorque, onde Trump compareceu hoje em tribunal, para liderar um protesto a seu favor. A congressista comparou o ex-presidente com grandes figuras históricas, como o líder sul-africano Nelson Mandela ou Jesus Cristo.

Jim Jordan, presidente do Comité Judicial da Câmara de Representantes, afirmou que “a justiça é igual para todos, a menos que esse alguém seja o candidato republicano à Presidência”.

Também o republicano George Santos, representante de Nova Iorque no Congresso, manifestou o apoio inequívoco a Trump. “Votei nele nas primárias e duas vezes para Presidente nas eleições gerais. Hoje mostrei a minha cara porque é isso que os verdadeiros seguidores fazem, aparecem nos seus melhores e piores dias”, disse no Twitter.

“Boa sorte, senhor Presidente. Os Estados Unidos estão consigo nesta caça às bruxas”, escreveu por seu turno o também membro do Congresso Matt Gaetz nas redes sociais.

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump compareceu hoje no tribunal criminal de Manhattan, onde se declarou inocente de 34 acusações de falsificação de registros comerciais, de acordo com diversos órgãos de comunicação social.

A alegação de inocência foi feita durante a breve sessão no tribunal nova-iorquino que durou cerca de 40 minutos e onde os procuradores expuseram a acusação do grande júri visando o ex-presidente e empresário.

As acusações estão ligadas ao caso de um alegado pagamento de suborno a uma ex-atriz pornográfica, Stormy Daniels, que terá servido para comprar o seu silêncio sobre um caso extraconjugal, antes da campanha eleitoral das presidenciais de 2016.

A audiência foi histórica, pois o magnata republicano torna-se o primeiro ex-chefe de Estado norte-americano a comparecer perante um juiz e sob acusação judicial, e pode seguir para julgamento, mesmo que o acusado faça todos os possíveis para evitar esse cenário.

Trump, com 76 anos e já candidato anunciado à corrida à Casa Branca pelos Republicanos, tem criticado nas redes sociais o processo, que está a dividir e a abalar os Estados Unidos.

O bilionário alega a sua inocência e afirma ser vítima de uma “caça às bruxas” orquestrada pelos democratas do Presidente Joe Biden, que também acusa de terem “roubado” a sua vitória nas eleições presidenciais de 2020.

Fonte. jn.pt

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