A Polícia Civil do Estado do Tocantins (PC-TO), por intermédio da 13ª Delegacia de Augustinópolis, concluiu as investigações sobre um caso de “sextorsão”, que é a extorsão com o objetivo de obter vantagens sexuais. Um homem de 25 anos, residente em Alagoas, foi indiciado por falsa identidade, estupro simples e divulgação de cena de nudez sem o consentimento da vítima, em continuidade delitiva.
A vítima relatou à polícia que um homem com quem teve um relacionamento superficial, em uma rede social, passou a constrangê-la, ameaçando gravar vídeos íntimos e divulgá-los, caso ela não cedesse às suas exigências.
Após uma investigação minuciosa, a PC-TO conseguiu identificar o suspeito, que usava uma identidade falsa nas redes sociais, fingindo ser um empresário para enganar a vítima. O investigado era conhecido por praticar “catfishing”, uma modalidade criminosa em que são criados perfis falsos para enganar outros usuários da internet e cometer crimes, como extorsão, roubo de dados pessoais e bancários, entre outros.
O Delegado Jacson Wutke, responsável pelo caso, enfatizou que a internet não é “terra de ninguém” e que existem leis que se aplicam a esses crimes virtuais. A polícia está buscando medidas cautelares contra o suspeito, incluindo a proibição de acesso à internet e redes sociais.
A PC-TO reforçou o compromisso de solucionar crimes e garantir que não haja impunidade, mesmo em casos virtuais, destacando que está preparada para cumprir a missão, independentemente da dificuldade ou complexidade das investigações.