Enquetes, pesquisas e lives são importantes sensores na pré-campanha eleitoral

A interação entre aqueles que pretendem conquistar os eleitores é de vital importância na caminhada em busca do voto. As pesquisas, enquetes e ferramentas digitais são como bússulas que apontam a melhor direção e servem de termômetros e sensores para perceber o retrato político de cada momento.

Dentro das limitações da legislação eleitoral vigente, os atores da política tocantinense já se movimentam pelos caminhos que os levarão às eleições e às urnas em 6 de outubro de 2024, isto é, daqui a 18 meses. Eles sabem que o caminho é longo, que ainda falta muito tempo, mas o tempo voa. A grande preocupação é saber quem é quem, o peso político de cada nome que, efetivamente, estará na disputa, a força de cada sigla partidária, o engajamento nas redes sociais e mídias eletrônicas e, sobretudo, o sentimento da sua excelência o eleitor.

Em breve, as pesquisas estarão chegando; os institutos já se organizam para realizar e divulgar as primeiras rodadas de amostragens. As enquetes, mesmo sem teor científico, já circulam nas redes sociais, para mexer com o espírito do eleitor e estimular as discussões sobre o pleito eleitoral do ano que vem. No Tocantins, são 139 prefeituras que terão seus prefeitos – e vice-prefeitos – eleitos ou reeleitos, enquanto nas câmaras municipais mais de 1.200 parlamentares precisarão garantir seus assentos, elegendo-se ou se reelegendo.

A comunicação, a produção de conteúdos interessantes e a interação dos candidatos com os eleitores são três fatores que poderão produzir engajamento nas redes sociais e plataformas digitais, como Instagram, Facebook, YouTube, Twitter e outras, promovendo a popularização dos seus nomes e o aumento de seguidores e inscritos, bem como projetando os candidatos com melhor desempenho às posições mais elevadas, tanto nas pesquisas como nas enquetes, e, consequentemente, nas rodas e grupos de discussão sobre política, influenciando, por fim, a preferência dos eleitores.

Streaming e Podcasts

É natural que essas palavras inglesas e novas na linguagem do dia a dia das pessoas ainda sejam desconhecidas de uma boa parte da população, mas dentro do universo político elas são bastante comuns e muito usadas. Streaming é a transmissão de dados de áudio ou vídeo em tempo real (ao vivo) de um servidor para um aparelho como smart TV, smartphone, tablet, computador ou notebook. Por ser ao vivo, essa transmissão ganha a definição de live (vivo em inglês). Podcasting é uma forma de publicação de ficheiros multimídia na internet, para assistir ao vivo ou descarregar automaticamente. A palavra podcasting é uma junção de iPod – marca do aparelho multimídia homônimo da Apple Inc., derivada da sigla de “Personal on demand” – e broadcasting. O Podcast é um conteúdo em formato de áudio (e imagens) que está disponível em qualquer dispositivo com acesso à internet, a partir das plataformas de streaming. Trata-se de um programa produzido através de equipamentos audiovisuais, organizado por episódios, no qual  pessoas – uma ou mais – falam sobre determinado tema, como se fosse uma rádio ou uma rádio-TV.

Os pretensos candidatos (futuros pré-candidatos e candidatos) têm à sua disposição essas ferramentas digitais e virtuais, extremamente importantes e razoavelmente baratas, para trabalharem, nos três períodos de suas caminhadas eleitorais, rumo às eleições de 2024. Alguns políticos de Palmas, que pretendem disputar o paço municipal no próximo ano, já estão se organizando com essas ferramentas e em busca de bons profissionais da comunicação: multimídia digital, social media, marqueteiros digitais, técnicos, cientistas políticos e especialistas em tecnologia da comunicação e informação cibernética.

Foto: Flávio Clark

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