Transversalidade político-eleitoral pode fazer diferença nas eleições de 2024 em Palmas

Intercâmbio político-eleitoral, também chamado de transversalidade, é um canal de extrema importância numa cidade como Palmas, que está interligada com 139 municípios, recebendo influência de eleitores e sendo por eles influenciada.

O Tocantins, com 139 municípios, está representado na capital por pessoas, entidades e segmentos de todo estado. A Associação Tocantinense dos Municípios (ATM) representa os prefeitos, vice-prefeitos, primeiras-damas e secretários municipais; a União dos Vereadores do Tocantins (UVET), os vereadores e servidores das Câmaras Municipais; a OAB-TO, os advogados do Tocantins; o Sindicato dos Servidores Públicos do Tocantins (SISEP), os servidores públicos de todo o estado; enquanto as associações, juntas, convenções e organizações religiosas representam líderes religiosos de todo o estado. Além disso, nas universidades de Palmas, há estudantes de todos os municípios tocantinenses. Dos 24 deputados estaduais, pelo menos 16 são do interior. Esse batalhão de pessoas influencia os eleitores de Palmas e é por eles influenciado.

Os pretensos candidatos a prefeito de Palmas, em 2024, sabem que a transversalidade político-eleitoral – habilidades e comportamentos que precisam ser aplicados na prática e, por isso, fazem parte da bagagem de cada um – vai responder por boa parte dos seus votos na eleição do dia 6 de outubro do ano que vem, que, possivelmente, será a primeira a ter segundo turno em Palmas, no dia 27 de outubro. Isso porque a eleição do prefeito da capital tem muita influência dos municípios do interior. Dos mais de 200 mil eleitores de Palmas, que irão votar nas eleições de 2024, milhares vieram dos 139 municípios do interior do estado e já transferiram ou irão transferir seus títulos eleitorais para votar na capital. No entanto, líderes, amigos e políticos das suas cidades de origem permanecem exercendo influência sobre eles e suas comunidades.

Em Palmas, existem os grupos e blocos de pessoas das cidades do interior – comunidades, associações, entidades e grandes famílias. Unir-se a esses segmentos representativos, seguramente, dará um bom respaldo político ao candidato que se protagonizar junto a essa expressiva parcela do eleitorado palmense. Quem vai liderar esse protagonismo, sem dúvida, será o candidato com mais trânsito nesses nichos eleitorais, liderança, serviços prestados, credibilidade, inteligência política, melhor história política, melhores propostas e amizade; tudo isso, em conjunto, poderá ser traduzido em capilaridade eleitoral. Esse candidato também influenciará as candidaturas dos concorrentes das cidades do interior. A transversalidade político-eleitoral é fundamentada no tripé: Parceria, Intercomunicação e Formatação de Grupos de Apoio dentro e fora do colégio eleitoral.

Foto: Flávio Clark

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