A Ucrânia reclamou uma reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU, depois da Rússia anunciar planos para mover armas nucleares para a Bielorrússia.
Os Estados Unidos retiraram importância à ameaça de Vladimir Putin, afirmando que não há “qualquer indicação” de uma transferência de armamento desse tipo, nem da intenção de Moscou de “recorrer a armas nucleares na Ucrânia”.
Já o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, afirmou que o fato da “Bielorrússia acolher armas nucleares russas constituirá uma escalada irresponsável e uma ameaça para a segurança europeia” e sublinhou que “a União Europeia está pronta para reagir com novas sanções”.
A OTAN denunciou uma retórica “perigosa e irresponsável” por parte da Rússia.
Vizinha dos dois países em guerra, a Bielorrússia já é alvo de sanções internacionais pelo apoio à Rússia na invasão da Ucrânia.
O Kremlin afirma que os planos para estacionar armas nucleares no país aliado é uma resposta ao apoio crescente do Ocidente à Ucrânia.
Putin argumentou estar seguindo o exemplo dos Estados Unidos, que têm armas nucleares baseadas na Europa, nomeadamente na Bélgica, Alemanha, Itália, Holanda e Turquia.