A audição, centrada em questões de cibersegurança e nas relações com o Governo chinês, surge na sequência de uma investigação aberta pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos e o FBI sobre a alegada utilização da aplicação chinesa na obtenção de informação sobre utilizadores americanos. De acordo com uma reportagem do “Wall Street Journal”, o executivo dos EUA terá mesmo ameaçado banir o TikTok, medida sem precedentes em Washington para uma empresa do gênero.
“A ByteDance não pertence nem é controlada pelo Governo chinês, é uma empresa privada”, garantiu Chew, respondendo a acusações da presidente da Comissão do Comércio e Energia da Câmara dos Representantes, Cathy McMorris Rodgers, de que a sua plataforma “escolheu, repetidamente, o caminho de mais controle, vigilância e manipulação”.
“Acreditamos que são necessárias regras claras e transparentes que se apliquem amplamente a todas as empresas de tecnologia: a propriedade não é o núcleo da abordagem dessas preocupações”, defendeu.
A plataforma está sob enorme pressão nos países ocidentais. Funcionários dos governos dos EUA, Reino Unido, Canadá e da Comissão Europeia foram obrigados a apagá-la dos seus dispositivos. Cabe ressaltar que, na terça-feira, também a BBC pediu aos seus trabalhadores que a removessem dos telefones.
Fonte: jn.pt
Foto: Jim WATSON/AFP