Na região de Kiev, o número de vítmas dos bombardeamentos a uma escola e duas residências de estudantes subiu para oito. Em Zaporíjia, um duplo ataque a dois edifícios residenciais matou pelo menos uma pessoa e deixou mais de 30 feridos.
Da Agência Internacional de Energia Atómica chega ainda outro alerta: a central nuclear da cidade, ocupada a 09 de março pelo exército russo, encontra-se em “estado precário”, com a “última linha elétrica de emergência” danificada desde o início do mês.
Já em Bakhmut, dizem especialistas pró-ucranaianos, a ofensiva russa parece estar a abrandar, após meses de intensos combates e bombardeamentos.
A cidade, que nos últimos tempos assumiu relevância estratégica nas intenções expansionistas de Moscow, foi escolhida pelo presidente Volodymyr Zelenskyy para uma visita surpresa às tropas na linha da frente com direito a entrega de medalhas aos soldados.
A região tem sido uma das mais afetadas pelo conflito, com muitos civis a depender de ajuda humanitária para sobreviver. Em resposta às solicitações que se acentuam sobretudo perto da linha da frente, a Cruz Vermelha conseguiu fazer chegar, esta quarta-feira, bens de primeira necessidade a duas localidades perto de Bakhmut.
Também o Fundo Monetário Internacional (FMI) se comprometeu a apoiar à Ucrânia, através do empréstimo de 15,6 bilhões de dólares.
O pacote representa uma estreia para o FMI, que, desta forma, pela primeira vez na história da instituição, vai financiar um país em guerra.
Fonte: jn.pt