O U.S. Geological Survey relatou um terraemoto com uma magnitude de cerca 6,8 na escala de Richter com epicentro a cerca de 50 milhas (80 quilómetros) a sul de Guayaquil, a segunda maior cidade do Equador.
O presidente equatoriano Guillermo Lasso disse aos repórteres que o terremoto deixou a população alarmada.
Entretanto, o secretário de Gestão de Risco do Equador, Cristian Torres, adiantou que morreram pelo menos 12 pessoas (11 no estado costeiro de El Oro e uma no estado montanhoso de Azuay).
No Peru, o terremoto foi sentido desde a fronteira norte com o Equador até à costa central do Pacífico.
O primeiro-ministro peruano, Alberto Otárola, anunciou que uma menina de 4 anos morreu devido a um traumatismo craniano que sofreu na sequência do desabamento da casa na região de Tumbes, na fronteira com o Equador.
Na comunidade andina de Cuenca, em Azuay, morreu o passageiro de um veículo que ficou esmagado pelos escombros de uma casa, segundo o Secretariado de Gestão de Riscos, a agência de resposta a emergências do Equador.
Em El Oro, a agência também relatou que várias pessoas ficaram presas debaixo de escombros.
Na comunidade de Machala, uma casa de dois andares desabou antes que as pessoas pudessem ser retiradas, um cais cedeu e as paredes de um edifício racharam.
A agência referiu ainda a existência de falhas na eletricidade e na rede telefónica, tornando mais difícil as operações de salvamento realizadas pelos bombeiros e Polícia Nacional.
Em Guayaquil, cerca de 170 milhas (270 quilómetros) a sudoeste da capital, Quito, as autoridades relataram fissuras em edifícios e casas, bem como algumas paredes desmoronadas. As autoridades ordenaram o encerramento de três túneis de veículos.
Um relatório da Direção de Monitorização de Eventos Adversos do Equador descartou uma ameaça de tsunami.
As autoridades peruanas disseram que as antigas muralhas de um quartel do Exército caíram em Tumbes.
O Equador é particularmente propenso a terramotos. Em 2016, um terramoto centrado mais a norte na costa do Pacífico, numa área mais escassamente povoada do país, matou mais de 600 pessoas.
Fonte jn.pt
Foto: Fernando Machado/AFP