Ataque suicida na Somália faz pelo menos cinco mortos e 112 feridos

Ataque não foi imediatamente reivindicado, mas as atenções estão viradas para o Al-Shebab, um grupo filiado na Al-Qaida, autor de atentados bombistas suicidas neste país da África.

Pelo menos cinco pessoas foram esta terça-feira mortas e 11 ficaram feridas, incluindo um governador, num ataque suicida no sudoeste da Somália, disse um comandante de polícia. O ataque não foi imediatamente reivindicado, mas as atenções estão viradas para o Al-Shebab, um grupo filiado na Al-Qaida, autor de atentados bombistas suicidas neste país do Corno de África.

“Um bombista suicida conduziu um veículo carregado de explosivos para uma casa de hóspedes em Bardera, onde estavam alojados funcionários do Governo”, disse Hussein Adan, um comandante da polícia na cidade da região de Gedo, 450 quilómetros a oeste da capital, Mogadíscio.

Os oficiais incluíam o governador de Gedo, Ahmed Bulle Gared, e vários comandantes militares, acrescentou.

“A explosão destruiu a maior parte do edifício e cinco agentes de segurança foram mortos”, disse Adan, acrescentando que 11 outras pessoas ficaram feridas, incluindo o governador, sem dar mais pormenores sobre a gravidade dos ferimentos.

“Nunca ouvimos nada tão grande como a explosão desta manhã, abalou a terra como um terramoto”, disse Mohamud Saney, uma testemunha.

Os rebeldes do Al-Shebab têm vindo a combater o Governo federal apoiado internacionalmente desde 2007.

Expulsos das principais cidades do país em 2011-2012, continuam firmemente entrincheirados nas grandes zonas rurais.

O Presidente Hassan Sheikh Mohamoud, que regressou ao poder em maio de 2022, prometeu-lhes “guerra total”. Mas o Al-Shebab continua a levar a cabo ataques sangrentos como retaliação, mostrando a sua capacidade de atacar o coração das cidades e instalações militares somalis.

Em 29 de outubro de 2022, dois carros-bomba explodiram em Mogadíscio, matando 121 pessoas e ferindo 333, o ataque mais mortal em cinco anos neste país, também afetado por uma seca histórica.

Fonte: expresso.pt
Foto. EPA

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