Bakhmut é, cada vez mais, o epicentro da guerra na Ucrânia. O Exército russo reclama pequenos avanços mas continua a não conseguir cercar completamente a cidade.
As forças ucranianas dizem ter conseguido estabilizar a linha da frente nos arredores de Bakhmut, mas um dos seus comandantes descreveu a situação vivida pelos seus homens como um “inferno”.
No discurso quotidiano à nação, o presidente Volodymyr Zelenskyy fez questão de prestar homenagem aos militares que combatem no leste do país, reconhecendo a situação particularmente difícil em que se encontram:
“Agradeço a todos aqueles que dão a vida para salvar vidas na Ucrânia. Quero prestar uma homenagem especial à coragem, força e resiliência dos soldados que lutam no Donbass. É uma das batalhas mais difíceis, dolorosa e difícil.”
Para os civis na região o quotidiano é também cada vez mais difícil, obrigados a cozinhar na rua e, na maioria dos casos, a viver em caves, sem eletricidade, aquecimento ou água corrente.
Alina, residente de Chasiv Yar: “Não somos destemidos. Também temos medo, somos pessoas vivas e também queremos viver. Eu quero que tudo acabe rapidamente. Têm de chegar a um acordo ou a questão tem de ser resolvida de alguma forma. É simplesmente insuportável.”
Na região de Zaporíjia, as forças ucranianas afirmam ter destruído duas bases militares russas, resultando na morte de centenas de “soldados ocupantes”, segundo um responsável da autarquia local.