O portal RJN apurou que havia uma mulher acompanhando a vítima Edson Massayuki Iwanaga na viagem; no entanto, ela foi embora do estado, sem dar nenhuma informação, e a família não sabe de quem se trata.
Procurada, a empresa que fez o passeio do grupo em que o turista estava disse que não tinha informação e que deveríamos procurar a ADETUC (Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa). Porém, o desaparecimento aconteceu em área privada, que não faz parte da fiscalização da SECTUR (Secretaria do Turismo). A partir dessa informação, o RJN obteve inúmeros relatos de que essa empresa é bastante conhecida por levar seus clientes a áreas não homologadas pelas autoridades competentes, o que coloca em risco a vida dos mesmos.
Não se trata de buscar culpados para o que pode ter sido um acidente, mas sim de crime de responsabilidade pela não obediência às regras de segurança, indispensáveis para quem busca conhecer as belezas naturais do nosso estado. O fato de não responder as nossas indagações só aumenta a dúvida sobre a lisura da empresa na prestação desse serviço.
Uma fonte informou ao portal que o socorro só foi acionado mais de três horas após o desaparecimento. O corpo foi localizado a uma distância de 700 m da Cachoeira do Soninho, boiando e preso a um galho na margem do rio. Por que a demora em acionar as buscas oficiais? Ninguém notou a ausência do turista? Quem era a pessoa que estava acompanhando a vítima? É comum o turista ficar desacompanhado em área de risco? Por que a empresa permitiu ao guia turístico a utilização de área não homologada pela ADETUC?
Muitas perguntas, por enquanto sem respostas, que permeiam este caso.
O portal segue tentando ouvir a empresa, que se nega a dar explicações.
Foto: Monique Renne/Melhores Destinos