O jornal “Le Soir” avança que esta é uma ameaça pouco credível, mas levada “muito a sério” pelas autoridades belgas.
Foi aberto um inquérito pelo Ministério Público de Bruxelas, o Centro de Crise está a acompanhar a situação e a polícia efetuou buscas no metro durante a noite. Foi ainda dada ordem para o reforço das patrulhas.
Segundos os serviços de segurança da Comissão Europeia, houve dois contatos por correio eletrónico: o primeiro a 16 de fevereiro não continha nada alarmante, o segundo, enviado a 3 de março, foi claramente uma mensagem ameaçadora. “Enquanto a UE continua a sua política agressiva, gostaria de alertar para o início de ataques terroristas maciços no território da UE”, escreveu o autor, em russo.
Referiu ainda a “eliminação” de “LGBT e outras minorias” e de ataques a chefes de Estado e de governo.
E terminou o email com uma ameaça específica: “a 8 de março, o metro em Bruxelas vai explodir entre Yser e Rogier”.
“Levámos isto muito a sério, fizemos uma inspeção com cães da polícia capazes de detetar explosivos, que se revelaram negativos, mas permanecemos muito vigilantes, todos os serviços policiais estão em alerta”, disse a polícia federal ao jornal “Sudinfo”.
“O Ministério Público de Bruxelas abriu uma investigação para identificar o(s) perpetrador(es) desta ameaça de bomba”, acrescentou.
Fonte: jn.pt
Foto: STEPHANIE LECOCQ/EPA
