Prefeitura de Palmas apresenta dados do Projeto Vida no Trânsito

Para a superintendente de Trânsito da Secretaria Municipal de Segurança e Mobilidade Urbana (Sesmu), Valeria Oliveira, os dados apresentados irão subsidiar ações integradas das forças de segurança.

A Comissão de Gestão de Dados e Informações (CGDI) do Projeto Vida no Trânsito (PVT) realizou uma reunião nesta segunda-feira, 6, na Secretaria Municipal de Segurança e Mobilidade Urbana (Sesmu) com a presença de agentes de Trânsito, Polícia Civil do Tocantins, Corpo de Bombeiros, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Departamento Estadual de Trânsito (Detran-TO), Instituto Médico Legal (IML), Instituto de Criminalística e a Polícia Civil do Tocantins. O objetivo da reunião foi apresentar o Relatório de Acidentes de Trânsito Graves e Fatais de 2021, que é analisado pela Comissão para conhecer os principais fatores de risco.

Durante a reunião, o agente de trânsito Zuilton Chagas apresentou a análise dos acidentes fatais ocorridos no trânsito no perímetro urbano de Palmas, no ano de 2021. Segundo os dados apresentados, houve um aumento de acidentes graves nos meses de maio a setembro de 2021, com maio apresentando o maior número de acidentes, com 68 vítimas fatais e 473 graves.

Os dados estatísticos mostram que motociclistas do sexo masculino, com idade entre 18 e 25 anos, concentraram o maior número de vítimas fatais na Capital, totalizando 38 vítimas fatais e 340 graves. Além disso, houve um aumento no número de acidentes envolvendo pedestres, o que reforça a importância do uso consciente de equipamentos de distração, como o celular, no momento de circulação nas vias.

Os fatores de risco identificados mostram que mais de 45% dos acidentes graves e fatais tiveram como principal fator associado o álcool, seguido de 37% relacionados à infraestrutura. Os acidentes ocorrem principalmente em rodovias que cortam a cidade e avenidas da capital, e o perfil das vítimas graves e fatais dos acidentes permanece seguindo a tendência dos anos anteriores, envolvendo homens adultos e motociclistas.

Para enfrentar esse problema, o Programa Vida no Trânsito formará comissões de fiscalização, engenharia e educação para intervenções realizadas com base nesses dados. Além disso, o Ministério Público Estadual propôs a elaboração de um Termo de Cooperação Técnica para que todas as instituições trabalhem em conjunto para a diminuição dos acidentes de trânsito e das demandas nos hospitais. A Delegacia de Trânsito da Capital também irá contribuir para a redução de acidentes na cidade, intensificando as operações nos pontos cruciais onde ocorrem mais acidentes de trânsito com vítimas graves e fatais.

Os dados apresentados irão subsidiar ações integradas das forças de segurança, para que todos os órgãos envolvidos no Projeto Vida no Trânsito possam combater o mesmo problema.

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