Apesar do bloqueio da Turquia e da Hungria, o parlamento da Finlândia começou nessa terça-feira a debater um projeto de lei para acelerar a candidatura do país à adesão à OTAN.
A aprovação está praticamente garantida, uma vez que a maioria dos deputados é favorável à adesão. Com essa votação, o país fica um passo à frente da vizinha Suécia.
Antes do início dos trabalhos, a primeira-ministra da Finlândia lamentou que os dois países “continuem à espera”. “E isto condiciona a política de porta aberta da organização e tem a ver com a credibilidade da Nato, porque cumprimos todos os critérios”, declarou Sanna Marin.
O secretário-geral da OTAN, que se deslocou para Helsínque para acompanhar a votação, falou sobre os objetivos da Ucrânia. “Os aliados da OTAN concordam que a Ucrânia se tornará um membro da nossa aliança, mas ao mesmo tempo é um projeto a longo prazo”.
A questão, agora, é assegurar que prevaleça como nação soberana independente e, por isso, precisamos apoiar a Ucrânia”, defendeu Jens Stoltenberg.
A Finlândia e a Suécia candidataram-se à OTAN depois da invasão da Ucrânia. Para reverter o veto, a Turquia quer que os dois países reprimam alegados grupos militantes curdos dentro das suas fronteiras.
A Hungria aprovou os pedidos, mas diz que a ratificação vai levar algum tempo.
Fonte: Euronews.pt
Foto: wilsoncenter.org