Mulheres: Apesar de sete parlamentares de um total de 11 senadoras terem apoiado, no último dia 1º, a reeleição do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), a Bancada Feminina do Senado Federal ainda não conseguiu cargo na Mesa Diretora, tampouco nas comissões permanentes, que devem ser definidas após o feriado de Carnaval. As informações foram apuradas pela reportagem do RJN, em Brasília, DF.
Nesta 57ª legislatura, a Bancada Feminina conta com o maior número de mulheres em toda a história do Senado. São 15 exercendo mandatos. Isto porque chegaram mais quatro suplentes, que já substituem os membros nomeados para o ministério do Presidente Lula. Do Tocantins, há somente uma mulher na Bancada, a Senadora Professora Dorinha (UB/TO).
Em 2018, foram eleitos 54 senadores, dos quais apenas sete mulheres, que representam 13% dos eleitos naquele ano. Apesar disso, nenhuma mulher foi eleita para o Senado em 20 estados, sendo que, em três deles (Acre, Bahia e Tocantins), não houve candidatas. Do Tocantins, ainda em 2018, as duas vagas do estado foram preenchidas por dois homens, Eduardo Gomes (PL/TO) e Irajá (PSD/TO).
Representatividade
Em busca de dar mais espaço às mulheres no Legislativo, a Senadora Eliziane Gama (PSD/MA) propôs, na primeira semana de trabalhos da 57ª legislatura, o desarquivamento de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que visa a obrigatoriedade da eleição de, pelo menos, uma mulher para as Mesas do Senado e da Câmara.
Bancada Feminina
Eleitas em 2018:
Eliziane Gama (Cidadania/MA) – Líder
Daniella Ribeiro (PSD/PB)
Leila Barros (PDT/DF)
Mara Gabrilli (PSDB/SP)
Soraya Thronicke (União Brasil/MS)
Zenaide Maia (PSD/RN)
Eleitas em 2022:
Damares Alves (Republicanos/DF)
Dorinha Seabra Rezende (União Brasil/TO)
Teresa Leitão (PT/PE)
Tereza Cristina (PP/MS)
Suplente como titular:
Ivete da Silveira (MDB/SC)
Suplentes de ministros como titulares:
Ana Paula Lobato (PSB/MA)
Augusta Brito (PT/CE)
Jussara Lima (PSD/PI)
Margareth Buzetti (PSD/MT)