Ucrânia quer caças e mísseis, mas OTAN tem outras prioridades

A OTAN quer acelerar a entrega de armas à Ucrânia antes da anunciada ofensiva russa. Por isso, os Estados-membros da Aliança Atlântica reúnem-se nesta terça-feira em Bruxelas.

Kiev quer mísseis de longo alcance e aviões de combate, como disse o ministro da Defesa ucraniano, Olexii Reznikov, à chegada à reunião.

Mas a OTAN tem outras prioridades, como explicou o secretário-geral Jens Stoltenberg: “A nossa prioridade de topo é assegurar a entrega de artilharia pesada e sistemas modernos de defesa antiaérea e respetivas munições. Tudo aquilo de que a Ucrânia precisa para ter equipamentos modernos foi já prometido. Essas são coisas que podem fazer a diferença no campo de batalha”.

A reunião é presidida pelos Estados Unidos e conta com 50 países. Se a vontade de ajudar a Ucrânia é comum, a disponibilidade para fornecer equipamento não é igual, já que vários países temem um envolvimento no conflito. Os norte-americanos já disseram que não podem fornecer caças e a Alemanha frisou a prioridade da defesa antiaérea, em sintonia com Stoltenberg.

A OTAN enfrenta agora outro problema: segundo Stoltenberg, a Ucrânia está gastando armas e munições a um ritmo mais elevado do que pode produzir, o que está colocando pressão na indústria de defesa dos países-membros e aliados.

Abaixo, algumas das armas que já estão sendo usadas na Guerra Ucrânia x Rússia:

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