O grupo de reflexão Instituto para o Estudo da Guerra avalia que a atual linha de ação russa mais provável é a intensificação iminente da ofensivana região de Luhansk, na parte oriental da Ucrânia.
As forças russas continuam a conduzir ataques terrestres na linha Svatove-Kreminna. O Ministério de Defesa do Reino Unido afirma que as forças da Rússia estão a fazer esforços ofensivos contínuos, neste local, embora cada ataque seja demasiado pequeno para conseguir um avanço significativo.
A Rússia pretende, provavelmente, inverter alguns dos ganhos obtidos pelas forças ucranianas,no período compreendido entre setembro e novembro de 2022. Há uma probabilidade realista de que o seu objetivo imediato seja avançar para oeste, até ao rio Zherberets.
As forças russas continuam a obter ganhos táticos e a conduzir ataques terrestres em torno de Bakhmut.
Grupo Wagner reinvindica conquista de localidade nos arredores de Bakhmut
O líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, afirmou que as forças paramilitares russas capturaram Krasna Hora, a quatro quilómetros a norte de Bakhmut, a 12 de Fevereiro, o que é confirmado por imagens dos combatentes do Grupo Wagner, em Krasna Hora.
Kiev nega esta conquista e diz que os combates nesta zona prosseguem. O Ministério da Defesa do Reino Unido confirma que a defesa ucraniana permanece nesta área. O avanço tático russo para o sul da cidade fez provavelmente poucos progressos.
De modo global, o atual quadro operacional sugere que as forças russas estão a receber ordens para avançar na maioria dos setores, mas não reuniram poder combativo suficiente em nenhum eixo para alcançar um resultado decisivo.
Os soldados russos estão a morrer em maior número na Ucrânia neste mês do que em qualquer outro momento desde a primeira semana da invasão, isto de acordo com dados ucranianos. Segundo o Estado-Maior das forças armadas ucranianas morreram 6490 militares do lado russo na última semana, o que dá uma média de 927 soldados por dia, quando na semana anterior os dados mostravam 824 soldados russos a morrer em cada 24 horas.
Estes números só foram ultrapassados na semana do lançamento da operação militar especial, em que Kiev estimou o número de mortes diárias em 1140. No total, e só desde fevereiro do ano passado, Kiev contabilizou do lado invasor quase 138 mil mortos, um número que deve ser visto com cautela, embora em novembro o chefe do Estado-Maior dos EUA tenha estimado que o número de mortes e de feridos se situava em cem mil para cada lado.
Fonte:Euronews.pt e DNoticias.