Quinze pessoas, incluindo o ex-governador do Tocantins, Mauro Carlesse, viraram réus em ação penal, partindo do pressuposto de que pode ter tido interferência do gestor na Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), visando barrar investigações contra o governo estadual.
O suposto aparelhamento da SSP/TO foi identificado após a Operação Éris, ainda em 2021, realizada pela Polícia Federal. Além disso, Carlesse e mais alguns dos membros do suposto esquema são réus da ação penal da Operação Hygea, que investiga lavagem de dinheiro e corrupção no Servir, que é o plano de saúde dos servidores públicos do Estado.
São réus:
Mauro Carlesse – ex-governador
Claudinei Aparecido Quaresmin – ex-secretário de Parceria e Investimentos
Rolf Costa Vidal – secretário da Casa Civil
Cristiano Barbosa Sampaio – ex-secretário de Segurança Pública
Raimunda Bezerra de Souza – ex-delegada-geral da Polícia Civil
Também estão na lista delegados e delegadas, ex-corregedor geral, ex-secretário executivo da pasta e o corregedor-adjunto. Alguns deles, que comandavam a secretaria, foram afastados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) quando ainda ocorria a investigação.
Ambas as investigações, Éris e Hygea, culminaram no afastamento de Mauro Carlesse pelo STJ e, em seguida, na renúncia de Carlesse ao governo do Tocantins.
Outro lado
Em nota, a defesa do ex-Governador Carlesse e de Quaresmin informou que o “processo está em seu início, a instrução com provas será realizada e ao fim será demonstrada a inocência dos dois”. O Rede Jovem News está acompanhando e aguarda o posicionamento dos demais réus.