Depois de uma noite com temperaturas por volta de zero graus, as equipes de salvamento continuam a busca por sobreviventes dos terremotos que, na segunda-feira, atingiram a Turquia e a Síria. Países de todo o mundo mobilizam equipes para ajudar nos esforços de salvamento.
À medida que o número de mortos aumenta, a chuva, a neve e o tempo frio tornam mais difícil a busca de sobreviventes em edifícios desmoronados.
De acordo com a nova contagem fornecida nesta terça-feira de manhã pela Afad, o Gabinete de Gestão de Desastres turco, o terremoto já matou 3.381 pessoas e feriu 15.834 só na Turquia. Este novo número provisório de mortes eleva o número total de vítimas mortais, incluindo na Síria, para 4.825.
O primeiro terremoto de 7,8 de magnitude, registrado às 04h17 locais (menos três horas em Brasília), teve o epicentro no sudeste da Turquia e afetou, tragicamente, o noroeste da Síria na segunda-feira. Foi sentido em diferentes partes do Médio Oriente e registrado inclusive em Portugal.
Nove horas depois, após várias réplicas, registrou-se um segundo tremor de terra de magnitude 7,5 graus na escala Richter.
Milhares de edifícios desmoronam numa vasta área que se estende desde as cidades sírias de Aleppo e Hams até Diyarbakir da Turquia. Mais de sete mil pessoas foram retiradas vivas dos escombros.
Na Turquia, alguns dos feridos estão sendo transportados para Istambul, enquanto as equipes de busca e salvamento, bombeiros e médicos trabalham em toda a região, juntamente com cerca de 3.500 soldados.
A vice-presidência da Turquia indicou que mais de 300 mil pessoas desalojadas pelo sismo foram acolhidas em centros universitários, abrigos e residências estudantis.
Para os sírios devastados pela guerra, o terremoto acumulou mais miséria, numa região que tem vivido um sofrimento tremendo na última década.
Na Síria, o grupo de resgate Capacetes Brancos declarou estado de emergência.
Em atualização…
Fonte:euronews.pt