Terremoto já contabiliza mais de 7.200 mortes

O número total de mortos ultrapassa agora os 6.200 (4.544 na Turquia e 1712 na Síria) e o de feridos, 20 mil, segundo os dados provisórios.

O Crescente Vermelho apelou ao levantamento das sanções da União Europeia contra a Síria, face à dificuldade de acesso ao terreno após os sismos que devastaram o norte do país e o sul da Turquia.

O número total de mortos ultrapassa agora os 6.200 (4.544 na Turquia e 1712 na Síria) e o de feridos, 20 mil, segundo os dados provisórios. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, 23 milhões de pessoas podem ser afetadas a longo prazo.

Presidente egípcio em contato inédito com Assad

Abdel Fattah al-Sissi, o chefe de Estado do Egito, ligou a Bashar al-Assad, o presidente sírio, para oferecer ajuda humanitária após os sismos. Trata-se de um contato inédito entre os dois líderes, depois da eleição de Sissi em 2014.

O Egito defende “uma solução política” para o conflito sírio.

Dados atualizados

Milhares de edifícios desmoronaram numa vasta área que se estende desde as cidades sírias de Alepo e Hams até Diyarbakir, na Turquia. Mais de sete mil pessoas foram retiradas vivas dos escombros.

Do lado turco, alguns dos feridos estão sendo transportados para Istambul  enquanto as equipes de busca e salvamento, bombeiros e médicos trabalham em toda a região, juntamente com cerca de 3.500 soldados.

A vice-presidência da Turquia indicou que mais de 300 mil pessoas desalojadas pelo sismo foram acolhidas em centros universitários, abrigos e residências estudantis.

Para os sírios devastados pela guerra, o terremoto acumulou mais miséria numa região que tem vivido um sofrimento tremendo na última década.

Na Síria, o grupo de resgate Capacetes Brancos declarou estado de emergência.

 

UNICEF

A Unicef encontra-se já trabalhando com as autoridades dos dois países em operações de busca e salvamento, assim como na resposta humanitária.

“As imagens que estamos vendo da Síria e da Turquia são arrebatadoras”, disse a diretora executiva da Unicef, Catherine Russell.

“O fato de o primeiro sismo ter acontecido de madrugada, quando muitas crianças estavam a dormir profundamente, tornou-o ainda mais devastador, e os abalos que se seguiram também implicam perigos. (…) A nossa prioridade imediata é assegurar que as crianças e as famílias afetadas recebam o apoio de que tanto necessitam”, acrescentou.

em atualização…

Fonte: Euronews.pt
Foto:© RAMI AL SAYED/AFP via Getty Images

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