Após recusar o Ministério das Cidades do governo Lula, a Professora Dorinha (UB/TO) estreia amanhã, terça-feira, 7 de fevereiro, no Senado Federal, com seu primeiro discurso na tribuna da Casa. A informação foi concedida com exclusividade à Rede Jovem News nesta segunda-feira, 6 de fevereiro. “É com grande expectativa que aguardo por esse momento. Irei fazer mais e melhor para todos os tocantinenses”, destacou.
Com quase 400 mil votos, a sociedade tocantinense aguarda esse acontecimento; isto porque Dorinha desbancou a ex-Senadora Kátia Abreu (PP), que esteve na cadeira por 16 anos. “Além da Educação, que sempre foi minha principal bandeira, irei atuar firmemente em outras áreas: saúde, mulheres, segurança pública”, disse a nova senadora. A escolha por permanecer no Senado Federal deixa claro que a parlamentar optou por honrar os votos dos tocantinenses e reafirmar seus compromissos de campanha.
Entre as definições no Senado, com a realização da primeira sessão ordinária, a expectativa é que Dorinha possa vir a ocupar a presidência de alguma comissão. A parlamentar, que traz a marca da Educação, foi protagonista na Câmara dos Deputados, por três mandatos, como relatora da Emenda 108/2020.
A propositura, que depois se tornou a Lei 14.113/2020, garantiu, na Constituição Federal, os recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação).
A força do maior bloco
Depois de definidas as comissões, com base no critério da proporcionalidade, o União Brasil pertencerá ao maior bloco, nomeado Democracia. Na prática, isso significa que o bloco terá a preferência de quem presidirá as comissões, bem como de quem irá relatar os mais importantes projetos para o país.
Neste sentido, o Tocantins terá a Professora Dorinha como uma das parlamentares que poderão encabeçar as decisões mais relevantes para o país. Com o União Brasil, teremos também MDB, Podemos, PDT, PSDB e Rede, com a composição de 31 senadores. Ao todo são 14 comissões permanentes da Casa, responsáveis por analisar projetos e promover audiências públicas, entre outras atribuições.
O segundo bloco, nomeado Resistência Democrática, é composto por 28 parlamentares (PSD, PT e PSB). Já o bloco Progressistas e Republicanos possui 10 membros, enquanto o Partido Liberal, que segue independente, tem a soma de 12 senadores.