Candidato à presidência da FPE (Frente Parlamentar Evangélica), do Congresso Nacional, o deputado federal Eli Borges (PL/TO) foi questionado pela nossa reportagem sobre as conversas acaloradas na última quinta-feira, 2 de fevereiro, durante a reunião do colegiado, realizada sem consenso. “Só posso dizer por enquanto que sigo, até porque votar é democracia, não é divisão ou dissensão”, se limitou a dizer.
A eleição é a primeira realizada por votação, desde a sua criação em 2003. Antes disso, o colegiado escolhia o próximo pleito por aclamação de um presidente sem que houvesse votação. A escolha de quem irá presidir o colegiado ficou para depois do feriado de carnaval, talvez aconteça no dia 1º de março, quarta-feira.
Disputa
Com a anulação, Eli se fortalece na disputa, já que o Deputado Federal Otoni de Paula (MDB/RJ) desistiu de concorrer ao cargo e irá apoiá-lo. Além de Eli, concorrem o Senador Carlos Viana (PL/MG) e o Deputado Silas Câmara (Republicanos/AM).
Frente
Conforme apurado pela reportagem, a Frente Parlamentar Evangélica, uma das principais bancadas temáticas do Congresso Nacional, conta com 132 deputados e 14 senadores na 57ª legislatura. Na prática, os números representam um recorde histórico em relação ao número de parlamentares integrantes da bancada.